OXFORD
É um modelo fechado com cadarços, em que as perfurações são feitas diretamente no corpo do sapato, e não em abas costuradas sobre a gáspea (porção dianteira do calçado). Criado na Inglaterra, em 1640, logo se tornou popular entre os estudantes da Universidade de Oxford. Há muitas variações deste modelo, sendo comum o uso de ornamentos e perfurações em seu corpo. São formais e ideais para ternos, e ocasiões como casórios.
DERBY
Parecido com o formato Oxford. A diferença é que os furos para os cadarços ficam localizados em abas laterais costuradas sobre o corpo do sapato, a fim de se ajustar mais facilmente à altura do peito do pé. Surgido no século XIX, é o menos formal dos clássicos. Versátil, combina bem com costume, calças de alfaiataria e camisa de manga comprida. Também pode ser usado com jeans.
MONK
Usado desde o século XV, deriva dos sapatos dos monges (monks, monges em português). Entretanto, sua versão contemporânea surgiu apenas em 1930. É menos formal que um Oxford, e mais que um Derby. Não possui cadarços, mas sim uma fivela metálica na lateral. Combina bem com ternos, calças de alfaiataria e camisa social.
MOCASSIM
Designação dada pelos índios algonquinos, da fronteira dos Estados Unidos com o Canadá, aos seus sapatos de couro costurados à mão, com pontos largos ao redor do peito do pé e na região dos dedos. É um calçado casual, esportivo, que deve ser usado com bermuda ou jeans (Eu acho feio mocassin com jeans prefiro com shorts e bermudas). Sem meias, por favor!
LOAFER
Possui uma faixa de couro com uma figura vazada (geralmente, losango), na parte que cobre o peito do pé. Tornou-se muito popular entre os universitários norte-americanos, na década de 50. Considerado um dos ícones do estilo college. Ainda muito apreciados pelos preppys de plantão. Bastante versátil, vai bem com terno, calça jeans, sarja, camisa pólo, social, ...
SAPATÊNIS
O mais controverso de todos. Surgiram na onda do "casual Friday" das empresas norte-americanas, quando se dispensa o uso do terno e gravata. Não é tão esportivo quanto um tênis, nem tão formal quanto um sapato. A crítica especializada os acha cafonas (inclusive eu), mas são sucesso de vendas junto aos consumidores. Os modelos inspirados no tradicional Oxford são os que apresentam melhores resultados.
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