Terror e jogos psicológicos. Inspirado no livro de mesmo nome, We Need To Talk About Kevin, é um filme daqueles que você não pode deixar de assistir. Com Tilda Swinton e John C. Reilly o filme é uma busca inconsequente pelo questionamento do pós-assassinato. Levando em consideração o desenrolar do filme, a depressão pós-parto, torna-se de longe um dos motivos para sua convivência perturbadora de uma mãe com seu filho.
A história basicamente já começa fazendo ligações passadas e presentes, mostrando o resultado de escolhas e comportamentos delinquentes e de uma mãe que busca o amor do filho. Desde o inicio, vemos o comportamento diferenciado entre mãe-filho e pai-filho. Kevin (John C. Reilly) mostra-se totalmente diferente com cada um, com a mãe, frio e manipulador e já com o pai mostra-se amigo e companheiro.
Todo esse percurso da narrativa do filme acarreta questões diretamente ligadas ao amor maternal, tais como até que ponto deve ir o amor de uma mãe ou até mesmo da obrigação de amar seus filhos. Além disso, o filme traz propostas simples como grande parte das cenas terem sido filmadas dentro de casa, já que a ideia é mostrar corpos que se estranham no mesmo espaço gerando o desconforto e uma leve ideia de prisão. Apesar de ser uma adaptação de livro, o filme não deixa a desejar em nenhum ponto. Perfeitamente adaptado, o filme explora o físico e o emocional de cada personagem, mostrando suas indiferenças, semelhanças e anseios. Ainda sem data de estreia no Brasil, o filme já pode ser encontrado para download.
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